segunda-feira, 6 de abril de 2009

Preciso me Encontrar


"Deixe-me ir
Preciso andar
Vou por aí a procurar
Rir prá não chorar
Quero assistir ao sol nascer
Ver as águas dos rios correr
Ouvir os pássaros cantar
Eu quero nascer
Quero viver..."
(Composição: Candeia)



Escraviza-me o medo, a dúvida das escolhas. Libertaria-me, mas continuaria na inexatidão de minha vida. Oh vida! Vida breve, como cantara ele no fim da sua. Por que então, não nos colocarmos em xeque por um motivo maior? Vale a exatidão de uma vida linear, ou a loucura e êxtase de uma conduta movida pelo instinto? Instinto, emoção, sonho, desejo, um querer mais. Segundo o Aurélio, o egoísmo é "amor ao bem próprio, sem consideração aos interesses alheios." De fato, não nego a definição. Porém, quão bom posso ser à alguém enquanto não o sou a mim? A análise é o melhor meio de distinguirmos as escolhas. Escolher ir, vir, ficar, errar, voltar, até voltar atrás, areepender-se, mas nunca deixar de tentar. Experimentar. Como poderei eu, dizer um dia que não seria capaz ou que não daria certo, se nem ao menos me ousei a tentar?

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